quinta-feira, 16 de agosto de 2007

JOBIM 2010?

Eu já vi esse filme. Acho que muita gente também. Quem é que não se lembra da instantânea ascensão de um tal de "caçador de marajás"? Agora, parece que estamos diante de um novo caçador: o caçador de vilões da crise aérea - sejam eles vilões ou não. O homem tem porte e tem discurso. E tem intimidade com o poder também - afinal, mudar o texto da Constituição, à revelia de aprovação do Congresso, e usar farda oficial de general de 4 estrelas (especialmente cunhada para si) sem ser militar (e em rede nacional de TV), tudo impunemente, não é para qualquer um mesmo.


Será que os brasileiros vão cai novamente nessa estória de "ícone da moralidade" e de "machão da eficiência"? Já não tivemos exemplos suficientes com Collor, com o Sarney e seus fiscais (na época do congelamento) e até com o próprio PT (que vivia de chamar para si a autoridade moral)?





Será que ninguém percebe a orquestração afinadíssima de uma sinfônica extremamente bem treinada e ensaiada para que se sucedam no Brasil governos comprometidos com a internacionalização apátrida, que pretende delegar ao nosso país o papel de produtor de insumos e de matérias-primas, e ao nosso povo o destino inevitável do subemprego e do emprego de nível médio?


A indústria do "emburrecimento" da população e da supervalorização do esporte e das artes como fórmula principal de os jovens se livrarem de um destino de miséria estão aí na mídia e nas salas de aula dando sua parcela de contribuição para a implantação desse modelo de "nação" que caberá ao Brasil no novo cenário mundial globalizado.


O dasafio daqueles que desejam um futuro diferente para nosso país é mostrar às pessoas que temos riqueza de material humano e de recursos naturais suficiente para não aceitar esse papel que nos vem sendo imposto de fora para dentro. Mas, quando é que nos livraremos das urnas eletrônicas sem voto impresso - etapa fundamental para que se inicie esta luta do Brasil pelo Brasil? Quando é que os poderosos brasileiros trabalharão por um Brasil poderoso?

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