O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou neste sábado que o governo federal dispõe de R$ 3 bilhões para uma série de medidas e obras emergenciais em três aeroportos de São Paulo: Cumbica (em Guarulhos), Viracopos (de Campinas) e Jundiaí. A de maior importância é a reforma da pista principal de Cumbica, que deve ser iniciada imediatamente. No período em que a pista estiver fechada, até 21 vôos serão desviados para Viracopos, em Campinas, a cada hora.
De acordo com Jobim, os recursos já estariam inclusos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na avaliação do ministro da Defesa, as ações podem resolver os problemas do tráfego aéreo.
De acordo com Jobim, os recursos já estariam inclusos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na avaliação do ministro da Defesa, as ações podem resolver os problemas do tráfego aéreo.
Em 45 dias, segundo ele, o governo decidirá ainda se vai construir ou não a terceira pista no aeroporto internacional de Guarulhos. O objetivo principal, porém, é redistribuir o tráfego aéreo no Estado.
"Todas as medidas que estão sendo tomadas são medidas de curto prazo, que tem como objetivo principal o descongestionamento de Congonhas para fazer com que Congonhas volte à sua capacidade nominal", afirmou.
A capacidade de Congonhas é de 12 milhões de passageiros por ano. O aeroporto estava operando com 18 milhões até o acidente com o avião da TAM, no dia 17 de julho. Em 30 de julho, o Conac (Conselho de Aviação Civil) anunciou a retirada de 151 vôos de Congonhas. Com a diminuição, o aeroporto passará a receber vôos e a ter decolagens somente para os aeroportos de Brasília, Confins (MG), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Campo Grande (MS) e interior do Estado de São Paulo. (A pergunta é minha: apenas?)
Na próxima segunda-feira, representantes da Infraero, do Ministério da Defesa e da Agência Nacional de Aviação Civil participam de uma reunião na qual o plano de obras em Cumbica será discutido. Segundo Jobim, as obras devem terminar antes de dezembro, quando inicia o período de maior movimento nos aeroportos. Ainda em Cumbica, o governo pretende otimizar o serviço de entrega de bagagens e de avaliação de passaportes na parte internacional do aeroporto.
Em Viracopos, deve ser ampliada e reformada a área de check-in, para facilitar o embarque. Nos planos de médio prazo, está prevista a instalação, até o final do ano, de equipamentos no Aeroporto de Jundiaí. Eles vão permitir a operação por instrumentos e, não apenas, por meio visual, como ocorre atualmente. Será construída uma torre de controle e negociado com o governo do estado a utilização de uma área para a construção de novos hangares.
Então é isso: o ministro advogado da defesa passou a entender tudo de aviação, de aeroportos e de segurança de vôo, assim, da noite para o dia...
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