“De novo, a tônica, já bastante batida na mídia audiovisual, é a da falta de boa gestão dos recursos destinados a melhorar as condições operacionais dos aeronautas. Priorizaram o perfume e não deram o remédio... Antes o terminal bonito e o estacionamento confortável, depois a reforma da pista. Liberação prematura desta (antes das ranhuras de drenagem necessárias a minimizar a aquaplanagem); não interdição da pista em vista das insistentes chuvas em São Paulo. Isto é o que aparece, por enquanto.
Eu acrescento a deficiência do ILS (Instrument Landing System). O equipamento em Congonhas é da Categoria I (o mais antigo de todos) e exige vôo visual a partir dos 60 metros de altitude em relação ao nível da pista e visibilidade não inferior a 800 metros. Muito provavelmente, o avião pousou tarde (avançado) na pista e a água, mais o curto espaço de pista que lhe sobrou, não permitiram, nem a frenagem, nem a arremetida. O desvio para a esquerda pode indicar que, vendo que a arremetida não daria certo (por falta de velocidade suficiente para sustentação) o piloto tenha tentado um “cavalo de pau” como último recurso, infelizmente desastrado.
Mas a deficiência do ILS (o tipo mais moderno é o de Categoria III, c) -- que permitiria pousar na pista bem perto da cabeceira de chegada, às cegas, mesmo sem visibilidade etc. e assim garantir uma frenagem mais duradoura e eficiente, mesmo que difícil ou problemática -- poderá ser considerada causa determinante. Pelo que eu pude verificar, não há sequer um equipamento ILS de Categoria III no Brasil, que dizer do III, c! O máximo que se tem aqui é Categoria II (30 m de altitude e visibilidade mínima de 350 metros) e apenas nos aeroportos do Galeão e Guarulhos.
Eu já vi trabalhos que apontavam para a deficiência desse equipamento em Congonhas. Infelizmente, poderão ter sido proféticos. Houve declarações dos big-shots da Aeronáutica declarando que em Guarulhos, nem Congonhas, seria necessário o ILS C3,c, porque aqui não acontecem nevascas como no hemisfério norte... De novo a estupidez regada a estultice: basta nevoeiro forte para retirar a visibilidade, não? Se o equipamento é de segurança, ele deve ser do melhor tipo possível... Mas, enquanto isso, temos 2,1 Bilhões de reais, destinados à modernização do sistema de tráfego aéreo, na mão dos banqueiros só para render juros., que depois são gastos com os Duda Mendonça da vida...
É. Este governinho não merece a vaia apenas do Maracanã. Merece a dos Céus e a dos Infernos também. Nem o Belzebu toleraria tanta inépcia. Estou raivoso. Perdi um amigo nesse avião.”
Eu acrescento a deficiência do ILS (Instrument Landing System). O equipamento em Congonhas é da Categoria I (o mais antigo de todos) e exige vôo visual a partir dos 60 metros de altitude em relação ao nível da pista e visibilidade não inferior a 800 metros. Muito provavelmente, o avião pousou tarde (avançado) na pista e a água, mais o curto espaço de pista que lhe sobrou, não permitiram, nem a frenagem, nem a arremetida. O desvio para a esquerda pode indicar que, vendo que a arremetida não daria certo (por falta de velocidade suficiente para sustentação) o piloto tenha tentado um “cavalo de pau” como último recurso, infelizmente desastrado.
Mas a deficiência do ILS (o tipo mais moderno é o de Categoria III, c) -- que permitiria pousar na pista bem perto da cabeceira de chegada, às cegas, mesmo sem visibilidade etc. e assim garantir uma frenagem mais duradoura e eficiente, mesmo que difícil ou problemática -- poderá ser considerada causa determinante. Pelo que eu pude verificar, não há sequer um equipamento ILS de Categoria III no Brasil, que dizer do III, c! O máximo que se tem aqui é Categoria II (30 m de altitude e visibilidade mínima de 350 metros) e apenas nos aeroportos do Galeão e Guarulhos.
Eu já vi trabalhos que apontavam para a deficiência desse equipamento em Congonhas. Infelizmente, poderão ter sido proféticos. Houve declarações dos big-shots da Aeronáutica declarando que em Guarulhos, nem Congonhas, seria necessário o ILS C3,c, porque aqui não acontecem nevascas como no hemisfério norte... De novo a estupidez regada a estultice: basta nevoeiro forte para retirar a visibilidade, não? Se o equipamento é de segurança, ele deve ser do melhor tipo possível... Mas, enquanto isso, temos 2,1 Bilhões de reais, destinados à modernização do sistema de tráfego aéreo, na mão dos banqueiros só para render juros., que depois são gastos com os Duda Mendonça da vida...
É. Este governinho não merece a vaia apenas do Maracanã. Merece a dos Céus e a dos Infernos também. Nem o Belzebu toleraria tanta inépcia. Estou raivoso. Perdi um amigo nesse avião.”
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