quarta-feira, 18 de julho de 2007

A tragédia do Governo Lula

Por: Paulo Boblitz – jul/7

Decididamente o Pan 2007 não era para acontecer no Brasil. Tudo está servindo para roubar o brilhantismo da festa, o esforço de todos os atletas na busca pelo ouro, notadamente os nossos atletas brasileiros.

Primeiro foi o Presidente Lula que, sob vaias, conseguiu fazer esquecer toda a emoção de uma festa há muito ensaiada. Todos os participantes foram logo esquecidos, todos ofuscados pelo brilhantismo negativo de nosso impopular presidente, que já julga tudo aquilo, uma armação conspirada.

Agora, ainda estupefato, assisto pela televisão, o combate ao incêndio pelo desastre do avião da TAM, onde o número de mortos pode se transformar, por baixo, numa estatística recorde brasileira, de 180 baixas.

Quem lembra do acidente da GOL, ainda fresco na nossa memória, liga um ao outro pelo apagão aéreo. Isso está correto, em parte do raciocínio.

Nosso apagão aéreo começou muito antes do acidente da GOL, ainda com as manobras para asfixiar de vez a moribunda VARIG. Rotas, esse o real interesse por trás do sepultamento de uma grande empresa que dominava os céus brasileiros, e boa parte dos céus restantes do nosso Globo, em linhas importantes internacionais.

Quem sabe o cheque milionário, um que se conheceu, do Nenê, da GOL, não ajudaria a desvendar o que teria sido negociado, por baixo de tantos panos oficiais...

O nosso governo petista, sob a batuta(?) do pequeno Lula, mais se interessa por imagens, do que por fatos que melhorem a vida dos brasileiros. É notória a incompetência em todos os escalões, e a subserviência em todos eles.



É notória, também, a má fama com que se estão a cercar, todos os níveis de governo, diante do descaso e da corrupção, do descalabro de pronunciamentos públicos de autoridades que deveriam defender a ordem e o bom comportamento. As alianças não ficam atrás.

O Aeroporto de Congonhas, em contrapartida ao "relaxar e gozar" da Ministra Marta, a escarnecer o sobrenome do Senador Suplicy, foi aberto em franca oposição aos ditames técnicos que uma pista de pousos e decolagens requer. Faltavam ainda as ranhuras no liso asfalto recém aplicado, que quebrariam a uniformidade da lâmina de água, incompressível sob o aspecto hidráulico, e de quebra, melhorariam a aderência dos pneus em franca correria, em, digamos, pelo menos em mais ou menos trezentos quilômetros por hora.

Um avião quando pousa, no momento do toque, ele deve estar estolado, ou seja, sem sustentação, pesando exatamente aquilo que o conjunto de peças, passageiros, bagagem e combustível, foi calculado, ou seja, um verdadeiro tijolo dotado de asas.
Todo pouso de avião, sem exceção, é uma queda à baixa altitude, altitude esta determinada pelo horizonte que o piloto estabelece ao longo da prática de tantos pousos e decolagens, ou, quando por instrumentos, à noite, pelo indicador de altitude, devidamente corrigido pelo anúncio da pressão atmosférica local, fornecida pela Torre de Controle.

Às vezes, ocorre o que nenhum piloto gosta de fazer – o pouso manteiga, onde os passageiros, não familiarizados com a operação, costumam aplaudir, pela não ocorrência daquele baque que o trem de pouso transfere ao restante da aeronave.

Neste caso, o avião ainda não pousou, embora esteja com as rodas do trem de pouso já tocando o solo, pois ele ainda tem bastante sustentação e, com sustentação, ainda está mais leve que o ar, portanto voando.

Para um bom entendimento das implicações de sustentação e solo numa aeronave, a hora de vôo do piloto começa a ser contada a partir do acionamento dos motores, e pára no desligamento destes. O taxiamento, para todos os efeitos, é considerado como avião em vôo.

Assim, fica fácil entender o porquê da aquaplanagem do trem de pouso, onde o avião se transforma num caco de telha como aquele quando brincávamos à beira de uma lagoa, e ele saía quicando uma, duas, três ou mais vezes sobre a superfície da água.

Quando isso acontece, não há o que controlar, onde a resultante é quem assume as rédeas do pequeno xucro desembestado, e controla o conjunto de forças aplicadas naquele momento, deslocando o avião para onde for mais fácil, para onde a natureza achar melhor.

Pode a hipótese da arremetida vir a ser confirmada, adotada em seguida ao toque do pouso, o que só demonstraria o desespero do piloto em tentar controlar o incontrolável. Quando tratamos de aviões grandes como este Airbus, devemos levar em consideração os pontos sem retorno, aqueles pontos que, se ultrapassados, não permitem arrependimento.

Eu debito todas estas mortes, todo este prejuízo, à insanidade do PT e do governo do PT, que busca apenas a posição política, o melhor poder, o melhor se sair, com gente a nada entender, ocupando espaços técnicos, matando gente inocente, trucidando gente honesta e trabalhadora, apenas para bem atender os patrões de fora, desviando verbas importantes e necessárias, para programas de aliciamento, como este do Bolsa Família.

Nunca em tempo algum, estivemos numa posição de quatro tão vexatória, tão escancaradamente aberta.


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